Caminhamos pela vida lado a lado, construindo sonhos, aprendendo lições e criando uma conexão tão profunda que as palavras se tornam desnecessárias.
Olhamos um para o outro e sabemos. Enfrentamos desafios juntos e crescemos. Celebramos a beleza de cada momento partilhado, cada riso e cada lágrima.
Nunca imaginei como seria caminhar sozinha. Quando o meu marido partiu repentinamente este ano, senti como se o meu mundo tivesse desmoronado. Ele era a minha chama gêmea—o meu espelho, o meu parceiro de crescimento, a minha alegria e o meu confidente silencioso. Como poderia continuar sem ele?
Mas aqui estou eu, percorrendo um caminho que antes temia. Sozinha, mas rodeada pelos ecos do seu amor. Sozinha, mas descobrindo uma força que eu não sabia que existia. Esta solidão tem sido tanto a minha dor mais profunda quanto a minha maior mestra. Como Augusto Cury expressa tão lindamente em O Vendedor de Sonhos: O Semeador de Ideias, às vezes, caminhar sozinho é o caminho para redescobrir a si mesmo.
Talvez você também tenha medo de caminhar sozinho. É natural temer o silêncio, a incerteza, a solidão. Mas deixe-me dizer-lhe—há um poder nesta jornada. Você encontrará partes de si que nunca soube que existiam. Você chorará, sim. Sentirá dor, mas também crescerá de maneiras que nunca imaginou.
Caminhar sozinho não significa que a jornada termina; significa que ela se transforma. E, através dessa transformação, encontrará bênçãos disfarçadas na dor, força emergindo do vazio e amor—sempre amor—que seguirá para sempre no seu coração.



